Por que é tão importante conhecer os diferentes estilos das bancas organizadoras de concursos?
  sexta, 13/03/2020, às 11:03

Por que é tão importante conhecer os diferentes estilos das bancas organizadoras de concursos?

Um concurseiro perfeitamente preparado não é aquele que “apenas” tem o domínio dos conteúdos a serem explorados nas provas, mas também de toda metodologia que rege o estilo de trabalho das temidas bancas organizadoras.

Ter uma boa noção acerca de como funciona as particularidades dessas instituições (se não de todas, mas ao menos das mais importantes) pode representar o diferencial que se busca nessas trajetórias tão desafiadoras em busca das aprovações.

Fique por dentro 

Para melhor ilustrar, podemos elencar algumas diferenças existentes entre algumas das principais bancas. Por exemplo: a Fundação Getúlio Vargas é tida como uma banca que é norteada por um grande quê de imprevisibilidade, apresentando sempre muitas alterações de uma prova para outra. Já a Cesgranrio segue uma metodologia mais fácil de ser compreendida, com provas separadas por matérias e um nível de cobrança intermediário.

A Fundação Carlos Chagas, por sua vez, costuma abordar todos os itens do edital, sem exceções, apresentando as questões de maneira mais direta, objetiva (fato que pode acabar representando uma “pegadinha” para candidatos mais desatentos). E daí por diante.

“Bicho-papão” no universo concurseiro? Sim, ele existe. 

Contudo, nesse contexto, sempre há uma instituição que costuma ser mais temida do que todas as outras. E esse posto há tempos vem sendo ocupado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe). As questões apresentadas por essa instituição são tidas como muito complexas, na medida em que exigem conhecimentos simultâneos de várias disciplinas, com algumas provas sendo bastante longas, cansativas.

O critério de pontuação utilizado pela banca é outro fator que preocupa demais a todos os concurseiros: uma resposta errada anula o acerto de outra questão. Ou seja, os famosos “chutes” se fazem opções totalmente equivocadas numa prova organizada pela CESPE. Caso não se tenha absoluta certeza da resposta correta, a opção mais “viável” é o não preenchimento do item (deixar a questão sem resposta).

Nesse sentido, não existe uma sequência lógica na transição de uma matéria para outra, havendo, portanto, em várias oportunidades, uma “mistura” de itens. Por isso, o candidato precisa se utilizar de uma atenção sempre redobrada e administrar o tempo com muita inteligência no intuito de que possa obter um resultado satisfatório.

Por essas e tantas outras é tão importante o concurseiro conhecer a banca organizadora da prova. Se as chances de “surpresas desagradáveis” forem reduzidas, as possibilidades de sucesso são obviamente bem maiores. Fique atento aos diferentes estilos, pesquise, treine. E, no que pudermos ajudar na sua preparação, nós do CEV Concursos estamos sempre de portas abertas para você.        

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